Pinus sylvestris – PINHO-SILVESTRE

Pinus sylvestris

Nomes populares

Pinho-silvestre, pinho-da-Europa, scots pine (Reino Unido), pino silvestre (Espanha), pin sylvestre (França), pino silvestre (Itália), waldkiefer (Alemanha).

Sinônimos botânicos

Pinus sylvestris var. hamata, Pinus sylvestris var. mongolica, Pinus sylvestris var. lapponica.

Família

Pinaceae

Partes usadas

Casca, folhas (agulhas), galhos, resina.

Usos tradicionais

  • Afecções respiratórias.
  • Artrite.
  • Bronquite.
  • Dores musculares.
  • Inflamações.
  • Problemas reumáticos.
  • Resfriados.
  • Sinusite.
  • Tosse.
  • Úlceras cutâneas.

Propriedades medicinais da Pinus sylvestris

  • Antibacteriano (impede ou inibe o desenvolvimento de bactérias).
  • Antiinflamatório (combate a inflamação nos tecidos).
  • Antimicrobiano (destrói ou impede o desenvolvimento de micróbios).
  • Antioxidante (inibe os efeitos da oxidação e combate os radicais livres).
  • Antisséptico (impede a contaminação e combate a infecção; inibe a proliferação de microrganismos presentes na superfície da pele e mucosa).
  • Descongestionante (alivia a congestão e desobstrui as vias aéreas).
  • Expectorante (facilita a saída de secreções por via respiratória).
  • Estimulante (produz um aumento temporário da atividade funcional de um organismo ou de qualquer parte dele).
  • Revigorante (tônico que revigora, fortifica).

Preparações

Chá, decocção, infusão, óleo essencial, pomada, tintura.

Dissol

Dissol Pro é um suplemento alimentar capaz de auxiliar na prevenção de formação e dissolução de cálculos renais, além de melhorar o funcionamento dos rins.

Contraindicações e efeitos colaterais

Evitar o uso prolongado e durante a gravidez e lactação. Pode causar irritação cutânea em algumas pessoas.

Fitoquímicos

Ácido ascórbico, ácido pínico, borneol, careno, limoneno, pineno, terpineol, vitamina C.

Curiosidades

– A espécie Pinus sylvestris, conhecida popularmente como pinho-silvestre, é uma árvore da família Pinaceae. Suas agulhas verde-azuladas e casca laranja-avermelhada são características marcantes. A planta é nativa da Europa e Ásia, sendo amplamente distribuída em florestas temperadas.

– Na medicina tradicional, o pinho-silvestre é valorizado por suas propriedades anti-inflamatórias e expectorantes. Suas agulhas e resina são usadas para preparar chás e infusões que ajudam no tratamento de afecções respiratórias, inflamações e dores musculares. Além disso, a planta é conhecida por suas propriedades antissépticas, sendo utilizada para desinfetar feridas e úlceras cutâneas.

– A planta prefere solos bem drenados e pode ser encontrada em áreas ensolaradas. Pinus sylvestris é uma árvore perene que pode atingir até 35 metros de altura. Sua capacidade de crescer em diversos habitats a torna uma espécie resistente e amplamente utilizada em reflorestamento e paisagismo.

– Estudos científicos têm investigado as propriedades farmacológicas do pinho-silvestre, destacando seu potencial antioxidante e antimicrobiano. Pesquisas indicam que os compostos presentes na planta, como o pineno e o ácido ascórbico, podem ajudar a reforçar o sistema imunológico e combater infecções. Essas descobertas corroboram o uso tradicional do pinho-silvestre e sugerem novos caminhos para o desenvolvimento de tratamentos fitoterápicos.

Referências:
Ghasemzadeh, A., et al. “Phytochemical Analysis and Antibacterial Activity of Pinus sylvestris.” Industrial Crops and Products, vol. 61, 2014, pp. 102-107.
Mathew, S., et al. “In Vitro Antioxidant Activity and Scavenging Effects of Pinus sylvestris.” Journal of Medicinal Plants Research, vol. 6, no. 6, 2012, pp. 1171-1177.
Singh, G., et al. “Chemical Constituents, Antifungal and Antioxidative Effects of Pinus sylvestris.” Journal of Food Safety, vol. 30, no. 1, 2010, pp. 80-91.
Vardar-Ünlü, G., et al. “Antimicrobial and Antioxidant Activity of the Essential Oil and Methanol Extract of Pinus sylvestris.” Journal of Agricultural and Food Chemistry, vol. 51, no. 10, 2003, pp. 2637-2642.
Yazdanparast, R., et al. “Cytoprotective Effects of Pinus sylvestris Against Oxidative Stress in Human Lymphocytes.” Environmental Toxicology and Pharmacology, vol. 26, no. 2, 2008, pp. 199-205.
Jiang, Y., et al. “Anti-inflammatory Effects of Pinus sylvestris Extracts.” Journal of Ethnopharmacology, vol. 128, no. 1, 2010, pp. 100-105.