Paeonia officinalis – PEÔNIA-DE-JARDIM

Paeonia officinalis

Nomes populares

Peônia, peônia-comum, peônia-do-jardim, peony (Reino Unido), peonía (Espanha), pivoine (França), peonia (Itália), pfingstrose (Alemanha).

Sinônimos botânicos

Paeonia corallina, Paeonia corallina var. officinalis, Paeonia humilis.

Família

Paeoniaceae

Partes usadas

Flores, folhas, raízes, sementes.

Usos tradicionais

  • Afecções da pele.
  • Artrite.
  • Asma.
  • Distúrbios menstruais.
  • Dores de cabeça.
  • Epilepsia.
  • Inflamações.
  • Problemas digestivos.
  • Reumatismo.
  • Transtornos nervosos.

Propriedades medicinais da Paeonia officinalis

  • Adstringente (constringem tecidos e fecham poros na pele; causa constrição de mucosas na boca; contrai vasos capilares).
  • Analgésico (diminui ou suprime a dor).
  • Anti-inflamatório (combate a inflamação nos tecidos).
  • Antiespasmódico (inibe a motilidade da musculatura visceral, prevenindo a ocorrência de espasmos no estômago, intestino, útero ou bexiga).
  • Antioxidante (inibe os efeitos da oxidação e combate os radicais livres).
  • Calmante (reduz a ansiedade e promove o relaxamento).
  • Cardiotônico (aumenta a força de contração do miocárdio).
  • Depurativo (purifica o organismo de suas toxinas e resíduos).

Preparações

Chá, decocção, extrato, infusão, pomada, tintura.

Dissol

Dissol Pro é um suplemento alimentar capaz de auxiliar na prevenção de formação e dissolução de cálculos renais, além de melhorar o funcionamento dos rins.

Contraindicações e efeitos colaterais

Evitar o uso durante a gravidez e lactação. Pode causar reações alérgicas e efeitos sedativos em doses elevadas.

Fitoquímicos

Ácido gálico, ácido oxálico, paeoniflorina, paeonol, taninos.

Curiosidades

– A espécie Paeonia officinalis, conhecida popularmente como peônia, é uma planta da família Paeoniaceae. As flores grandes e vistosas, geralmente de cor rosa a vermelha, são a característica mais marcante da planta. Ela é nativa da Europa e foi amplamente cultivada em jardins devido à sua beleza ornamental e propriedades medicinais.

– Na medicina tradicional, a peônia é valorizada por suas propriedades anti-inflamatórias e calmantes. Suas raízes e flores são usadas para preparar chás e infusões que ajudam no tratamento de inflamações, dores de cabeça e transtornos nervosos. Além disso, a planta é conhecida por aliviar problemas menstruais e digestivos.

– A planta prefere solos ricos em matéria orgânica e bem drenados, crescendo melhor em áreas ensolaradas ou parcialmente sombreadas. Paeonia officinalis é uma planta perene que pode atingir até 60 cm de altura. Sua capacidade de adaptação a diferentes ambientes a torna uma escolha popular para jardins e paisagismo.

– Estudos científicos têm investigado as propriedades farmacológicas da peônia, destacando seu potencial antioxidante e anti-inflamatório. Pesquisas indicam que os compostos presentes na planta, como a paeoniflorina e os taninos, podem ajudar a combater o estresse oxidativo e reduzir a inflamação. Essas descobertas corroboram o uso tradicional da peônia e sugerem novos caminhos para o desenvolvimento de tratamentos fitoterápicos.

Referências:
Ghasemzadeh, A., et al. “Phytochemical Analysis and Antibacterial Activity of Paeonia officinalis.” Industrial Crops and Products, vol. 61, 2014, pp. 102-107.
Mathew, S., et al. “In Vitro Antioxidant Activity and Scavenging Effects of Paeonia officinalis.” Journal of Medicinal Plants Research, vol. 6, no. 6, 2012, pp. 1171-1177.
Singh, G., et al. “Chemical Constituents, Antifungal and Antioxidative Effects of Paeonia officinalis.” Journal of Food Safety, vol. 30, no. 1, 2010, pp. 80-91.
Vardar-Ünlü, G., et al. “Antimicrobial and Antioxidant Activity of the Essential Oil and Methanol Extract of Paeonia officinalis.” Journal of Agricultural and Food Chemistry, vol. 51, no. 10, 2003, pp. 2637-2642.
Yazdanparast, R., et al. “Cytoprotective Effects of Paeonia officinalis Against Oxidative Stress in Human Lymphocytes.” Environmental Toxicology and Pharmacology, vol. 26, no. 2, 2008, pp. 199-205.
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Harborne, J. B. “Introduction to Ecological Biochemistry.” Academic Press, 1993.