Crataegus laevigata
Nomes populares
Espinheiro-alvar, espinheiro-branco, espinheiro-comum, pilriteiro, hawthorn (Reino Unido), aubépine (França), espino-albar (Espanha), biancospino (Itália), weißdorn (Alemanha).
Sinônimos botânicos
Crataegus oxyacantha, Mespilus laevigata, Mespilus oxyacantha.
Família
Rosaceae
Partes usadas
Bagas, flores, folhas.
Usos tradicionais
- Angina.
- Arritmias cardíacas.
- Colesterol alto.
- Distúrbios cardiovasculares.
- Hipertensão.
- Insuficiência cardíaca leve.
- Nervosismo.
Propriedades medicinais da Crataegus laevigata
- Antioxidante (inibe os efeitos da oxidação e combate os radicais livres).
- Cardiotônico (aumenta a força de contração do miocárdio. A restauração do trabalho cardíaco promove a redução da taquicardia e a melhora da estase venosa).
- Hipotensor (causa a queda da tensão arterial).
- Vasodilatador (aumenta o diâmetro dos vasos sanguíneos, alongando suas fibras musculares).
- Sedativo (acalma ou faz cessar dor, ansiedade; substância calmante, tranquilizante).
- Vasoprotetor (protege e fortalece os vasos sanguíneos).
Preparações
Chá, decocção, extrato, infusão, tintura.
Contraindicações e efeitos colaterais
Deve ser utilizado com cautela em pacientes que fazem uso de medicamentos para o coração, como digitálicos. Evitar o uso em crianças e grávidas sem orientação médica.
Fitoquímicos
Flavonoides, oligômeros procianidólicos, taninos, triterpenos.
Crataegus laevigata x Crataegus monogyna
Crataegus laevigata e Crataegus monogyna são duas espécies de espinheiro que pertencem ao mesmo gênero, mas apresentam diferenças distintas. Crataegus laevigata, também conhecido como espinheiro-alvar ou espinheiro-branco, é caracterizado por suas flores que geralmente possuem dois ou mais estames por flor. A espécie é frequentemente cultivada por suas qualidades ornamentais e pela produção de frutos pequenos e vermelhos, que são utilizados em preparações medicinais. As folhas de C. laevigata tendem a ser mais largas e com margens mais profundamente lobadas, o que pode ajudar a diferenciá-la de sua espécie irmã.
Por outro lado, Crataegus monogyna, conhecido como espinheiro-comum ou espinheiro-de-um-estame, possui flores com apenas um estame por flor, o que é uma característica distintiva. Essa espécie é amplamente distribuída na Europa, Ásia e América do Norte, e é conhecida por sua resistência e facilidade de adaptação a diferentes ambientes. As folhas de C. monogyna são geralmente mais estreitas e menos lobadas do que as de C. laevigata. Ambas as espécies têm aplicações medicinais semelhantes, especialmente no tratamento de problemas cardíacos, mas as diferenças morfológicas, como o número de estames e a forma das folhas, são os principais fatores que as distinguem.
Curiosidades
- A espécie Crataegus laevigata, conhecida popularmente como espinheiro-branco, é uma planta da família Rosaceae. Suas bagas e flores são amplamente utilizadas na medicina tradicional e fitoterapia por suas propriedades benéficas para o sistema cardiovascular. O espinheiro-branco é uma planta nativa da Europa, mas também é encontrada na Ásia e na América do Norte.
- Na medicina tradicional, o espinheiro-branco é altamente valorizado por suas propriedades cardiotônicas e vasodilatadoras. As preparações à base de espinheiro são usadas para tratar distúrbios cardiovasculares, como hipertensão, insuficiência cardíaca leve e arritmias. Além disso, suas propriedades sedativas ajudam a aliviar o nervosismo e o estresse.
- A espécie Crataegus laevigata é um arbusto que pode atingir até 5 metros de altura, com folhas lobadas e flores brancas ou rosadas. A planta prefere solos bem drenados e pode ser encontrada em florestas, margens de rios e áreas cultivadas. Sua resistência a diferentes climas a torna uma espécie adaptável e popular na horticultura e na medicina.
- Estudos científicos recentes têm explorado o potencial terapêutico do espinheiro-branco, especialmente no tratamento de doenças cardíacas. Pesquisas indicam que os flavonoides e outros compostos bioativos presentes na planta possuem efeitos antioxidantes e protetores dos vasos sanguíneos. Essas descobertas apoiam o uso tradicional do espinheiro-branco e abrem novas possibilidades para o desenvolvimento de tratamentos naturais para doenças cardiovasculares.