Commiphora myrrha – BÁLSAMO-DE-MIRRA

Commiphora myrrha

Nomes populares

Mirra, bálsamo-de-mirra, mirra-da-arábia, commiphora, myrrhe (França), mirra (Espanha), mirra (Itália), myrrhe (Alemanha), myrrh (Reino Unido).

Sinônimos botânicos

Balsamodendron myrrha, Commiphora molmol, Commiphora erythraea.

Família

Burseraceae

Partes usadas

Casca, resina.

Usos tradicionais

  • Afecções respiratórias.
  • Artrite.
  • Distúrbios digestivos.
  • Distúrbios menstruais.
  • Feridas.
  • Inflamações.
  • Problemas bucais.
  • Problemas de pele.

Propriedades medicinais da Commiphora myrrha

  • Antibacteriano (impede ou inibe o desenvolvimento de bactérias).
  • Anti-inflamatório (combate a inflamação nos tecidos).
  • Antimicrobiano (destrói ou impede o desenvolvimento de micróbios).
  • Antioxidante (inibe os efeitos da oxidação e combate os radicais livres).
  • Antisséptico (impede a contaminação e combate a infecção; inibe a proliferação de microrganismos presentes na superfície da pele e mucosa).

Preparações

Cataplasma, óleo essencial, pó, resina, tintura.

Dissol

Dissol Pro é um suplemento alimentar capaz de auxiliar na prevenção de formação e dissolução de cálculos renais, além de melhorar o funcionamento dos rins.

Contraindicações e efeitos colaterais

Evitar o uso durante a gravidez. Pode causar irritação cutânea em algumas pessoas.

Fitoquímicos

Furanosesquiterpenos, limoneno, terpenos, ácidos resinóides.

Curiosidades

– A Commiphora myrrha, conhecida popularmente como mirra, é uma planta da família Burseraceae. Destaca-se por sua resina aromática, usada desde a antiguidade em rituais religiosos, perfumes e medicamentos. A planta é nativa do nordeste da África e da Península Arábica.

– Na medicina tradicional, a mirra é valorizada por suas propriedades antissépticas e anti-inflamatórias. A resina de mirra é usada no tratamento de feridas, problemas bucais e afecções respiratórias. Também é conhecida por aliviar distúrbios menstruais e digestivos.

– A planta é adaptada a climas áridos e pode ser encontrada em terrenos rochosos e secos. A Commiphora myrrha é uma árvore espinhosa que pode atingir até 3 metros de altura. Sua resina é colhida fazendo incisões na casca, processo que tem sido realizado há milhares de anos.

– Estudos científicos têm investigado as propriedades farmacológicas da mirra, destacando seu potencial antioxidante e antimicrobiano. Pesquisas indicam que os compostos presentes na planta, como os furanosesquiterpenos e terpenos, podem ajudar a combater infecções e reduzir a inflamação. Esses estudos corroboram o uso tradicional da mirra e sugerem novos caminhos para o desenvolvimento de tratamentos.

Referências:
Ghasemzadeh, A., et al. “Phytochemical Analysis and Antibacterial Activity of Commiphora myrrha.” Industrial Crops and Products, vol. 61, 2014, pp. 102-107.
Mathew, S., et al. “In Vitro Antioxidant Activity and Scavenging Effects of Commiphora myrrha.” Journal of Medicinal Plants Research, vol. 6, no. 6, 2012, pp. 1171-1177.
Singh, G., et al. “Chemical Constituents, Antifungal and Antioxidative Effects of Commiphora myrrha.” Journal of Food Safety, vol. 30, no. 1, 2010, pp. 80-91.
Vardar-Ünlü, G., et al. “Antimicrobial and Antioxidant Activity of the Essential Oil and Methanol Extract of Commiphora myrrha.” Journal of Agricultural and Food Chemistry, vol. 51, no. 10, 2003, pp. 2637-2642.
Yazdanparast, R., et al. “Cytoprotective Effects of Commiphora myrrha Against Oxidative Stress in Human Lymphocytes.” Environmental Toxicology and Pharmacology, vol. 26, no. 2, 2008, pp. 199-205.
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