Chlorophytum borivilianum – SAFED MUSLI

Chlorophytum borivilianum

Nomes populares

Safed Musli, musli (Índia), white musli (Reino Unido), musli blanc (França), musli bianco (Itália), weiße musli (Alemanha).

Sinônimos botânicos

Asparagus adscendens, Chlorophytum arundinaceum, Chlorophytum tuberosum.

Família

Asparagaceae

Partes usadas

Raízes.

Usos tradicionais

  • Aumento da libido.
  • Disfunção erétil.
  • Imunidade.
  • Rejuvenescimento.
  • Vitalidade.

Propriedades medicinais da Chlorophytum borivilianum

  • Adaptógeno (medicamento que aumenta a atenção e resistência à fadiga, além de reduzir os prejuízos e transtornos relacionados ao estresse).
  • Afrodisíaco (agentes químicos que estimulam o desejo sexual).
  • Antioxidante (inibe os efeitos da oxidação e combate os radicais livres).
  • Imunoestimulante (estimula ou reforça o sistema imunológico ou reações imunológicas).
  • Rejuvenescedor (restaura o vigor e aparência, retardando o processo de envelhecimento).

Preparações

Cápsulas, extrato, pó, tintura.

FIGAPRO

Figapro é o suplemento alimentar mais utilizado no Brasil para auxiliar na eliminação da gordura do fígado (esteatose) e melhorar a saúde hepática.

Contraindicações e efeitos colaterais

Evitar durante a gravidez e lactação. Pode causar distúrbios gastrointestinais em doses elevadas.

Fitoquímicos

Alcaloides, flavonoides, glicosídeos, saponinas, taninos.

Curiosidades

– A Chlorophytum borivilianum, comumente conhecida como safed musli, é uma planta altamente valorizada na medicina tradicional indiana. Contudo, é amplamente usada por suas propriedades afrodisíacas e rejuvenescedoras. Suas raízes são especialmente apreciadas e utilizadas em várias preparações medicinais.

– Na medicina ayurvédica, a safed musli é considerada um tônico para a saúde sexual e a vitalidade geral. Contudo, suas propriedades adaptógenas ajudam a aumentar a resistência física e mental, melhorando a capacidade do corpo de lidar com o estresse. Além disso, é usada para fortalecer o sistema imunológico.

– A planta é nativa da Índia e cresce em solos arenosos e bem drenados, frequentemente encontrados em florestas tropicais. Contudo, a Chlorophytum borivilianum tem sido cultivada comercialmente devido à crescente demanda por suas raízes medicinais. Sua colheita e processamento requerem cuidado para preservar suas propriedades terapêuticas.

– Pesquisas indicam que a planta possui compostos antioxidantes e imunoestimulantes que são benéficos para a saúde. Esses estudos corroboram seu uso tradicional e destacam seu potencial como suplemento nutricional.

Referências:
Agarwal, S. P., et al. “Evaluation of Chlorophytum borivilianum in Sexual Dysfunction.” Journal of Ethnopharmacology, vol. 127, no. 3, 2010, pp. 758-762.
Arora, R., et al. “Phytochemical and Pharmacological Properties of Chlorophytum borivilianum.” Phytotherapy Research, vol. 24, no. 12, 2010, pp. 1742-1747.
Bhaskar, A., et al. “Antioxidant Properties of Chlorophytum borivilianum.” Journal of Medicinal Plants Research, vol. 4, no. 20, 2010, pp. 2054-2058.
Goyal, R. K., et al. “Medicinal Plants with Potential Anti-Obesity Activity.” Journal of Ethnopharmacology, vol. 122, no. 1, 2009, pp. 167-170.
Kothari, S. K., et al. “Cultivation Techniques and Medicinal Uses of Safed Musli (Chlorophytum borivilianum).” Journal of Horticultural Science & Biotechnology, vol. 82, no. 3, 2007, pp. 425-429.
Mishra, S., et al. “Adaptogenic Activity of Chlorophytum borivilianum.” Journal of Herbal Medicine and Toxicology, vol. 3, no. 1, 2009, pp. 111-116.
Patel, S. “A Critical Review on Phytochemical and Pharmacological Aspects of Chlorophytum borivilianum.” International Journal of Herbal Medicine, vol. 2, no. 2, 2014, pp. 44-49.
Saxena, A. K., et al. “Immunomodulatory and Antioxidant Properties of Chlorophytum borivilianum.” Phytomedicine, vol. 13, no. 6, 2006, pp. 419-425.
Sharma, R., et al. “Medicinal Properties of Safed Musli (Chlorophytum borivilianum).” Natural Product Radiance, vol. 6, no. 1, 2007, pp. 84-90.
Thakur, M., et al. “Effect of Chlorophytum borivilianum on Physical Endurance and Sexual Behavior in Rats.” Phytotherapy Research, vol. 23, no. 5, 2009, pp. 691-696.