O milho (Zea mays) é um cereal mundialmente conhecido, sendo inclusive, a base alimentar de diversas culturas, além de possuir diversas propriedades medicinais. Apenas 5% de toda a produção brasileira possui como consumidor final o ser humano. A grande parte do que é cultivado é usado como ração animal. Segundo estudos, isso ocorre principalmente pelo fato de que os benefícios medicinais e propriedades nutritivas do cereal ainda são pouco exploradas, fazendo, com que outros grãos se tornem mais populares na mesa dos brasileiros.
Benefícios do milho
O milho (Zea mays) é considerado um dos alimentos mais nutritivos, vez que, com exceção da lisina e do triptofano, possui todos os aminoácidos importantes para o funcionamento do corpo humano, sendo considerado uma fonte de energia primordial. Devido aos seus vários componentes nutricionais, o milho é extremante cultivado como alimento. Além disso, é um grão muito popular dentro da criação de animais e uma ótima base para rações. Diferente de outros cereais, como o arroz e o trigo, o milho pode ser consumido sem qualquer processo de refinamento.
Apesar de ser usado geralmente apenas como alimento, é possível utilizar o milho para o tratamento de diferentes tipos de distúrbios, incluindo: edemas, gota, cistite, úlceras, uretrite e litíases urinárias. Também é considerado um diurético potente, vez que auxilia na eliminação do chamado ácido úrico e do fosfato do organismo. Especialistas também indicam o cereal para o tratamento de feridas, cólicas nefríticas e afecções da pele.
Nutrientes do milho
O milho possui uma série de nutrientes em sua composição, sendo os com maiores índices: zeína, vitaminas A, B1, B2, e C, albumina, sais minerais, ácidos málico, proteínas, tartárico e maizênico, maltose, alantoína, oxigenasse hordenina e peroxidade. A casca do milho é a principal fonte de nutrientes, contendo uma série de fibras. Além disso, além ajuda o organismo a eliminar toxinas presentes no nosso corpo. Além de ser rico em fibras, o grão também possui altos índices de vitaminas do complexo B, bem como carboidratos e proteínas.
O milho também possui também altas taxas de outros nutrientes essenciais para o funcionamento do nosso corpo, tais como: zinco, ferro, potássio, sais minerais e fósforo. Isso sem contar nos açúcares e gorduras que acabam elevando o seu nível calórico. Além de ter um alto teor de vitaminas e nutrientes, o vegetal é bastante adaptável, respondendo de forma responsiva a à tecnologia. Isso permite que o cereal seja cultivado de maneira mecanizada. Além disso, é possível beneficiá-lo de diferentes maneiras por meio da utilização de métodos e técnicas de ponta para a realização do cultivo e colheita.
Chá de cabelo de milho
Os estigmas (cabelo de milho) são coletados antes da maturação dos grãos de milho, antes de se tornarem marrons. O chá de cabelo de milho possui efeito diurético, vez que causa um relaxamento do revestimento da bexiga e dos túbulos renais, fazendo com que a planta seja muito consumido por pessoas que possuem problemas renais, vez que aumenta o volume de urina e, consequentemente, auxilia a reduzir a a pressão arterial.
Contraindicações e efeitos colaterais do milho
O vegetal é seguro para a maioria das pessoas. Em raros casos, o milho pode reduzir os níveis de potássio no organismo e causar alergias, erupções cutâneas e prurido.
História e curiosidades
Segundo registros históricos, a planta de origem mexicana é usada há milênios por povos nativos. Evidências científicas apontam que o milho (Zea mays) começou a ser usado por volta de 7.500 a 12.000 anos atrás. Estudos apontam, ainda, que ele começou a ser usado na região Mesoamericana. O cereal também é conhecido como abati, avati, uati e inclui os sinônimos botânicos Zea diploperennis, Zea luxurians, Zea mays ssp huehuetenangensis, Zea mays ssp. mays, Zea mays ssp. mexicana, Zea mays ssp. parviglumis, Zea nicaraguensis e Zea perennis. O milho faz parte da família das Poaceae.