A equinácea (Echinacea purpurea) é uma planta medicinal também conhecida como púrpura, purpúrea, flor-de-cone e flor-de-cone-roxo. Inclui as espécies medicinais Echinacea angustifolia (folha-estreita) e Echinacea pallida (roxo-pálido). O principal uso da equinácea se dá para tratar infecções respiratórias. A flor possui efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes, antivirais e imunomoduladores, principalmente na prevenção e tratamento de infecções do trato respiratório superior.
Benefícios da equinácea
Historicamente, a espécie Echinacea angustifolia foi a planta mais utilizada pelos nativos americanos das Grandes Planícies, sendo empregada para dores de dente, resfriados comuns e picadas de cobra (como um analgésico). Pesquisadores da University of Connecticut School of Pharmacy revisaram mais de uma dúzia de estudos sobre os efeitos da equinácea sobre o risco de se contrair resfriados em pessoas e concluíram que a equinácea pode reduzir as chances de uma pessoa pegar um resfriado em cerca de 58%, comprovando seu efeito imunoestimulante.
A equinácea ajuda a regenerar células que foram danificadas, inibe a gangrena interna, produz uma atividade antitumoral e dilata os vasos sanguíneos periféricos. A raiz fresca mastigada é boa para aliviar dores de dente. O líquido faz a limpeza bucal e combate gengivite e piorreia. A planta também é aplicada em mordidas venenosas de insetos, aranhas e cobras e também em feridas infectadas e com condições gangrenosas. O rizoma, as folhas, flores e sementes são usadas na medicina popular.
Contraindicações e efeitos colaterais da equinácea
O uso excessivo pode causar irritação na garganta, náuseas, vertigem e salivação excessiva. Não deve ser usada colhida selvagem.
História e curiosidades
O nome equinácea é de origem grega e significa "ouriço", vez que faz menção ao formato pontudo e afiado dos receptáculos. A planta é nativa da América do Norte, sendo também muito popular na Europa e no resto da América. A Echinacea faz parte da família Asteraceae.