Apuleia leiocarpa
Nomes populares
Garapa, grápia, amarelinho, amarelo, pau-d'arco-amarelo, amarillo (Espanha), garapeira (Portugal).
Sinônimos botânicos
Apuleia molaris, Apuleia flavoguttata, Apuleia leiocarpa var. robusta.
Família
Fabaceae
Partes usadas
Casca, madeira, folhas.
Usos tradicionais
- Artrite.
- Dores articulares.
- Inflamações.
- Reumatismo.
- Úlceras gástricas.
Propriedades medicinais da Apuleia leiocarpa
- Anti-inflamatório (combate a inflamação nos tecidos).
- Antioxidante (inibe os efeitos da oxidação e combate os radicais livres).
- Antisséptico (impede a contaminação e combate a infecção; inibe a proliferação de microrganismos presentes na superfície da pele e mucosa).
- Analgésico (diminui ou suprime a dor).
- Hepatoprotetor (protege ou contribui para proteger o fígado).
Preparações
Decocção, extrato, infusão, pó, tintura.
Contraindicações e efeitos colaterais
O uso prolongado pode causar irritação gástrica. Deve-se evitar o uso em grávidas e lactantes. Pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis.
Fitoquímicos
Flavonoides, lignanas, saponinas, taninos.
Curiosidades
- A espécie Apuleia leiocarpa, conhecida popularmente como garapa ou grápia, é uma árvore nativa das florestas tropicais da América do Sul. Além de suas aplicações medicinais, a planta é altamente valorizada pela sua madeira densa e resistente, amplamente utilizada na construção civil e na marcenaria.
- Na medicina tradicional, a garapa é utilizada principalmente por suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. Decocções e infusões da casca são empregadas para aliviar dores articulares, inflamações e sintomas de reumatismo. Suas propriedades antissépticas também são valorizadas no tratamento de úlceras e lesões cutâneas.
- A garapa é uma árvore de grande porte, que pode atingir até 30 metros de altura. Prefere solos bem drenados e ambientes de floresta tropical, sendo encontrada em diversas regiões do Brasil e em outros países da América do Sul. Sua resistência a pragas e doenças faz dela uma espécie importante tanto do ponto de vista ecológico quanto econômico.
- Pesquisas científicas recentes têm investigado as propriedades farmacológicas da Apuleia leiocarpa, com foco nos seus compostos bioativos, como os flavonoides e taninos. Estes estudos sugerem que a planta pode ter potencial terapêutico em condições inflamatórias e hepáticas, reforçando o uso tradicional e apontando para novas aplicações na fitoterapia.