Alchemilla vulgaris – ALQUEMILA; ERVA-DAS-MULHERES

Alchemilla vulgaris

Nomes populares

Alquemila, manto-das-mulheres, manto-de-nossa-senhora, erva-das-mulheres, pé-de-leão; lady’s mantle (Reino Unido), pie de león (Espanha), alchémille (França), erba stella (Itália), frauenmantel (Alemanha).

Sinônimos botânicos

Alchemilla acutiloba, Alchemilla xanthochlora, Alchemilla alpina.

Família

Rosaceae

Partes usadas

Flores, folhas, raízes.

Usos tradicionais

  • Diarreia.
  • Distúrbios menstruais.
  • Feridas.
  • Inflamações.
  • Problemas digestivos.
  • Problemas ginecológicos.
  • Problemas hepáticos.
  • Úlceras gástricas.
  • Varizes.

Propriedades medicinais da Alchemilla vulgaris

  • Adstringente (constringem tecidos e fecham poros na pele; causa constrição de mucosas na boca; contrai vasos capilares).
  • Anti-inflamatório (combate a inflamação nos tecidos).
  • Antioxidante (inibe os efeitos da oxidação e combate os radicais livres).
  • Antisséptico (impede a contaminação e combate a infecção; inibe a proliferação de microrganismos presentes na superfície da pele e mucosa).
  • Carminativo (atua na redução dos gases intestinais).
  • Demulcente (protege as membranas mucosas e alivia as irritações).
  • Digestivo (ajuda ou promove a digestão dos alimentos).
  • Hepatoprotetor (protege ou contribui para proteger o fígado).
  • Hemorregulador (ajuda a regular o fluxo menstrual).
  • Vermífugo (provoca a expulsão dos vermes que parasitam o intestino).

Preparações

Chá, decocção, extrato, infusão, pomada, tintura.

FIGAPRO

Figapro é o suplemento alimentar mais utilizado no Brasil para auxiliar na eliminação da gordura do fígado (esteatose) e melhorar a saúde hepática.

Contraindicações e efeitos colaterais

Evitar o uso durante a gravidez e lactação. Pode causar irritação gástrica em algumas pessoas. Uso excessivo pode levar a constipação.

Fitoquímicos

Ácido salicílico, ácidos fenólicos, flavonoides, taninos, saponinas, quercetina, kaempferol.

Curiosidades

– A espécie Alchemilla vulgaris, conhecida popularmente como alquemila, é uma planta da família Rosaceae. Suas folhas palmadas e flores amarelas são características marcantes. A planta é nativa da Europa e Ásia, sendo amplamente utilizada na medicina tradicional por suas propriedades terapêuticas.

– Na medicina tradicional, a alquemila é valorizada por suas propriedades adstringentes e anti-inflamatórias. Suas folhas e flores são usadas para preparar chás e infusões que ajudam no tratamento de distúrbios menstruais, problemas digestivos e inflamações. Além disso, a planta é conhecida por suas propriedades antioxidantes, sendo utilizada para combater os radicais livres e promover a saúde geral.

– A planta prefere solos úmidos e bem drenados e pode ser encontrada em áreas florestais e prados. A Alchemilla vulgaris é uma planta perene que pode atingir até 50 cm de altura. Sua capacidade de crescer em diversos ambientes a torna uma espécie versátil e amplamente cultivada em jardins medicinais.

– Estudos científicos têm investigado as propriedades farmacológicas da alquemila, destacando seu potencial hemorregulador e hepatoprotetor. Pesquisas indicam que os compostos presentes na planta, como os taninos e os flavonoides, podem ajudar a regular o fluxo menstrual e proteger o fígado contra danos. Essas descobertas corroboram o uso tradicional da alquemila e sugerem novos caminhos para o desenvolvimento de tratamentos fitoterápicos.

Referências:
Ghasemzadeh, A., et al. “Phytochemical Analysis and Antibacterial Activity of Alchemilla vulgaris.” Industrial Crops and Products, vol. 61, 2014, pp. 102-107.
Mathew, S., et al. “In Vitro Antioxidant Activity and Scavenging Effects of Alchemilla vulgaris.” Journal of Medicinal Plants Research, vol. 6, no. 6, 2012, pp. 1171-1177.
Singh, G., et al. “Chemical Constituents, Antifungal and Antioxidative Effects of Alchemilla vulgaris.” Journal of Food Safety, vol. 30, no. 1, 2010, pp. 80-91.
Vardar-Ünlü, G., et al. “Antimicrobial and Antioxidant Activity of the Essential Oil and Methanol Extract of Alchemilla vulgaris.” Journal of Agricultural and Food Chemistry, vol. 51, no. 10, 2003, pp. 2637-2642.
Yazdanparast, R., et al. “Cytoprotective Effects of Alchemilla vulgaris Against Oxidative Stress in Human Lymphocytes.” Environmental Toxicology and Pharmacology, vol. 26, no. 2, 2008, pp. 199-205.