Terminalia chebula
Nomes populares
Arjuna, haritaki (Índia), myrobalan (Reino Unido), myrobolan (França), mirabolano (Itália), myrobalane (Alemanha).
Sinônimos botânicos
Chebula officinalis, Terminalia citrina, Terminalia reticulata, Terminalia tomentella.
Família
Combretaceae
Partes usadas
Cascas, folhas, frutos, raízes.
Usos tradicionais
- Constipação.
- Diabetes.
- Dispepsia.
- Hemorragias.
- Infecções urinárias.
Propriedades medicinais da Terminalia chebula
- Adstringente (constringem tecidos e fecham poros na pele; causa constrição de mucosas na boca; contrai vasos capilares).
- Antibacteriano (impede ou inibe o desenvolvimento de bactérias).
- Antifúngico (previne e trata micoses).
- Anti-inflamatório (combate a inflamação nos tecidos).
- Antioxidante (inibe os efeitos da oxidação e combate os radicais livres).
- Hepatoprotetor (protege ou contribui para proteger o fígado).
Preparações
Chá, decocção, extrato, infusão, pó.
Contraindicações e efeitos colaterais
Evitar durante a gravidez e lactação. Pode causar distúrbios gastrointestinais em doses elevadas.
Fitoquímicos
Ácido gálico, ácido elágico, flavonoides, taninos, terpenos.
Curiosidades
- A Terminalia chebula é reverenciada na medicina ayurvédica e conhecida como "Rei das Ervas". Contudo, essa planta é amplamente usada para promover longevidade e melhorar a saúde digestiva. Suas propriedades terapêuticas são bem documentadas.
- A árvore é nativa do sul da Ásia e é encontrada em florestas tropicais e subtropicais. Contudo, ela prospera em solos bem drenados e pode atingir alturas de até 30 metros. Suas folhas e frutos são utilizados em diversas preparações medicinais.
- Na medicina tradicional, a arjuna é usada para tratar uma ampla gama de condições de saúde. Contudo, seus frutos secos são considerados um remédio potente para problemas digestivos, incluindo constipação e dispepsia. Além disso, é usada para melhorar a saúde do fígado e dos rins.
- Estudos científicos modernos confirmaram muitas das propriedades medicinais da espécie. Contudo, pesquisas indicam que seus compostos bioativos possuem atividades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas. Essas descobertas sustentam seu uso em práticas de medicina tradicional.